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O primeiro namoro, que parece ser para sempre…

Blog escrito pelos psicólogos da Psinove. Exploramos temas relacionados com a psicologia e psicoterapia, desafios e reflexões do dia-a-dia.

O primeiro namoro, que parece ser para sempre…

Que adulto não recorda o primeiro namoro, o primeiro beijo, a sensação de poder falhar e não corresponder ao que o/a outro/a espera? Os batimentos do coração ou a barriga parecendo ter borboletas no seu interior, os olhares trocados e aquele toque que fez tremer de emoção e desabrochar aquele sorriso!

Estas emoções revelam-se inesperadamente e são vividas de forma intensa pelo ser humano. Na adolescência, os sentimentos adquirem uma importância capaz de transformar relações amorosas, tudo parece ser para sempre…

Os adolescentes apaixonam-se quando menos esperamos e, por vezes, os adultos têm dificuldade em lidar com as relações amorosas dos/as filhos/as.

O primeiro amor exerce um papel essencial na forma como o individuo irá relacionar-se com o mundo e com os/as outros/as no futuro. A importância deste momento do desenvolvimento do/a adolescente é um marco e deve ser encarado pelos/as pais/mães com relevância. Quando o/a adolescente é correspondido/a eleva a sua autoestima e o sentimento de valorização pessoal.

Nesta fase de vida de um/a adolescente, os relacionamentos afetivos são experienciados com muita alegria ou com muita tristeza, não existe meio-termo e a família é essencial para equilibrar este momento com sentimentos tão contrastantes. Os conflitos parecem sempre não ter solução e o amor e a paixão são encarados com profunda intensidade. Os romances são repletos de grande simbolismo e idealização. A pessoa amada é perfeita, mas, por vezes, essa perfeição tem validade e podem surgir frustrações com as quais o/a adolescente apresenta dificuldade em lidar pela sua imaturidade e inexperiência. Os/as pais/mães são elementos de destaque para que o/a jovem possa superar e compreender o acontecimento.

O papel dos/as pais/mães é orientar, aconselhar, respeitar a individualidade do/a seu/sua filho/a, sem impor ou invadir a privacidade.

A ausência de apoio e compreensão da família defronte de questões relacionais podem dificultar a resolução dos conflitos e resultar em mudanças repentinas no comportamento do/a adolescente, como o isolamento, as dificuldades escolares, perda de interesse em atividades que anteriormente traziam prazer, alterações no sono, no apetite ou mesmo ansiedade.

Para alguns adultos, pode ser mais fácil não valorizar estes comportamentos, dado que, eventualmente, já passaram por estas experiências e aguardam que o tempo seja suficiente para a sua reparação, mas para o/a adolescente, que tem manifestações de sofrimento, hesitações ou tristeza, são situações reais e devem ser respeitadas. Logo o adulto com empatia pode orientar para que este desafio seja superado com maior equilíbrio.

O diálogo e o entendimento entre o/a adolescente e a família, a demonstração de compreensão e aceitação, é o principio base para a resolução de conflitos familiares e desafios internos que se colocam ao/à adolescente.

Bom dia de São Valentim!


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