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Para sempre juntos

Blog escrito pelos psicólogos da Psinove. Exploramos temas relacionados com a psicologia e psicoterapia, desafios e reflexões do dia-a-dia.

Para sempre juntos

Quando estamos numa relação e tudo corre bem, sentimos uma imensa plenitude. Aquela pessoa que amamos é especial para nós, temos a sensação que nada nos poderá separar e que o nosso amor é eterno. Naquele exato momento em que olhamos para ela e sentimos que tudo faz sentido. Dentro e fora de nós. Que temos a combinação perfeita entre compromisso, paixão e intimidade. Que temos a maior sorte do mundo em amarmos desta forma.

Porém, o caminho de uma relação é feito, também, de obstáculos. Transições de vida, impasses, perdas, diferenças. E o amor que une duas pessoas, naquilo que tem de forte e frágil, reflete tudo isso. E muito mais. Porque sente muito. Haverá dias em que nada bate certo e que o caminho do fim parece o único. E, de certo modo, o mais fácil. Fazemos tudo para que não doa mais. Já chega de sofrermos.

Mas não ficamos o tempo suficiente, estamos sempre de saída. Nas nossas relações e em tudo o que nos é importante. É esse o rumo dos tempos modernos - se não fizermos nada para o impedir. Se não nos esforçarmos, a dois. Estando.

Porque se tudo merece o nosso esforço, por que não nos esforçamos pelo nosso amor? É que uma relação precisa de ser alimentada, cuidada e ter o seu espaço e o seu tempo para crescer. As relações são o mais importante da nossa existência. São aquilo que deixamos, são aquilo que levamos, são aquilo que somos.

Haverá sempre aquelas que terminam: muitas vezes, é melhor assim. Mas e se em vez de nos afastarmos, cada um para o seu canto, sofrendo em silêncio e deixando que o amor se esfume por entre o frio de quatro paredes, ficarmos com a pessoa que amamos, por minutos que seja? Amar não é apenas estar-se alegre. É também sentir-se tristeza, revolta, vergonha, culpa ou desespero. O amor apenas deixa de ser forte se for desprezado, afastado, rejeitado. Esquecido.

E, de repente, tudo muda. Tudo volta a fazer sentido. Porque ficámos juntos naquele instante, no bom e no mau. Já não temos medo de perder quem amamos. Já não estamos zangados por não correr bem. Porque nos abraçámos sem condição, sem crítica e com a vulnerabilidade que sermos humanos nos dá. E mais um passo demos no nosso caminho, de mão dada.


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