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Quando nem tudo corre bem entre pais e filhos: o que fazer?

Blog escrito pelos psicólogos da Psinove. Exploramos temas relacionados com a psicologia e psicoterapia, desafios e reflexões do dia-a-dia.

Quando nem tudo corre bem entre pais e filhos: o que fazer?

A família é muito importante na vida de uma criança ou adolescente. Esta é responsável pela educação, mas é muito mais do que isso: é o grande motor para o adequado desenvolvimento psicológico e para a construção da identidade. É a família que em primeira instância nos saúda com amor, carinho, segurança e afeto. E estes ingredientes são essenciais para a formação da personalidade. Esta relação, entre pai/mãe e filhos/as, pode marcar positivamente ou negativamente o crescimento de cada um de nós.

Mas para que esta relação seja saudável, todos os intervenientes são implicados no processo de equilíbrio e harmonia. Pai/mãe e filhos/as podem fazer a diferença e quando algo não está assim tão bem, a mudança pode iniciar-se por qualquer um dos elementos.

Se a relação com o/a pai/mãe ou com o/a filho/a se torna conflituosa, podem surgir alguns problemas de difícil gestão, mas, quando apenas um deles toma consciência dessas dificuldades, pode tomar a iniciativa de realizar uma abordagem para que existam alterações na dinâmica familiar.

Aqui fica então o que qualquer elemento da família pode fazer e, naturalmente, promover efeitos saudáveis na construção familiar:

- Respeitar e ser respeitado (este nutriente é a base numa relação e pode marcar a transformação da família);

- Ter empatia, ou seja, conseguir colocar-se no lugar do/a outro/a, o que pode implicar escutar e considerar o que o/a outro/a pensa e sente;

- Exercer a capacidade de ser paciente. A impaciência pode levar a comportamentos impulsivos, logo não refletidos, e é essencial pensar antes de agir. Principalmente com a família que são pessoas que têm, geralmente, uma enorme significância afetiva na nossa vida e que não gostamos de magoar;

- Acolher os bons exemplos da família e outros/as adultos/as admirados/as para reproduzir comportamentos adequados;

- Dialogar com a família é de extrema importância e pode solucionar várias divergências que parecem ser missões impossíveis. É benéfico conversar acerca de dúvidas e hesitações;

- Estipular junto da família uma “regra” para todos/as em que, por exemplo, um dia por semana no final do dia, esquece-se a TV, o telemóvel, o computador e outros objetos de distração e apenas o diálogo e a relação imperam na família;

- Todos gostamos de afeto, logo se queremos recebê-lo é conveniente estar disponível para dar. Os abraços, os beijos, a atenção são fórmulas mágicas para a aquisição de boa disposição na família;

- Os conflitos entre pai/mãe e filhos (as) são experiências que podem enriquecer toda a família se a sua aceitação resultar em mecanismos para a resolução e empatia desses mesmos problemas.

O fundamental nesta relação é a ligação afetiva/emocional, a conquista de tempo e espaço para todos se ouvirem, se sentirem e se moverem em direção às necessidades de cada um dos membros da família.

Já pensou em quantos "comportamentos de afeto" demonstra diariamente com aqueles que lhe são mais próximos/as? Ser gentil, sorrir, compreender, amar e, também, errar faz parte de ser família.

Mais diálogo, mais tempo, mais respeito, mais afeto e a relação saudável acabará por crescer com vida!


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