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Sinistralidade Rodoviária em Portugal

Blog escrito pelos psicólogos da Psinove. Exploramos temas relacionados com a psicologia e psicoterapia, desafios e reflexões do dia-a-dia.

Sinistralidade Rodoviária em Portugal

Todos os dias nos chegam notícias, através dos órgãos de comunicação social, acerca da sinistralidade rodoviária em Portugal. Seja pela gravidade dos acidentes ou pela crueza dos dados estatísticos, somos alertados para uma realidade dura e com grande impacto na sociedade.

Assinalou-se no passado dia 20 de novembro o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada. É um flagelo que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, custa a vida a 1,2 milhões de pessoas e causa 50 milhões de feridos.

De acordo com a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), no período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de outubro de 2016 (segundo relatório conjunto a GNR e PSP), registaram-se 105.356 acidentes (101.196) dos quais resultaram 374 mortos (391), 1.716 feridos graves (1.881) e 31.794 feridos ligeiros (32.289). Os resultados podem ser ainda mais graves tendo em conta que apenas se contabilizam os óbitos registados no local ou durante o transporte para a unidade de saúde. Estes são “números que nunca diminuem, apenas acumulam” (Liga de Associações Estrada Viva).

Por contabilizar ficam os danos psicológicos sofridos pelas vítimas diretas ou indiretas da sinistralidade rodoviária. Aliás, muitas da vezes, os danos físicos têm menor impacto a longo prazo do que as alterações emocionais resultantes do trauma, flashbacks e limitações graves a nível familiar e laboral. Contudo, raros são aqueles que imediatamente procuram tratamento psicoterapêutico, ou por desconhecimento da sua condição ou pela indisponibilidade de intervenções psicoterapêuticas eficazes.

Os acidentes de viação podem originar perturbações graves como a Perturbação de Stress Pós-Traumático, Perturbações Depressivas, Perturbações Ansiosas, Perturbações Sexuais, Fobias, alterações de Humor, entre outras.

Esteja atento para sintomas relacionados com o reviver do acidente (como pensamentos e imagens intrusivas, sonhos perturbadores), evitamento de pensamentos ou situações relacionadas com o acidente (relutância ou recusa a conduzir), alterações emocionais (irritabilidade, oscilação de emoções, sentimento de isolamento face aos outros) ou reatividade física (reações de alarme exageradas, irritabilidade, perturbações do sono, espasmos e tensão muscular).

A Psicoterapia ajuda nestes casos, tanto a nível individual como conjugal e familiar, com abordagens específicas como o EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através do Movimento Ocular), o Mindfulness ou a Terapia Focada nas Emoções.


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